terça-feira, 23 de julho de 2013

Dez regras de ouro para avançar na liberdade em 2013

Tradução de Santiago Staviski 

Revisão: Cesar Ailson Barros
Promessas de Ano Novo geralmente são algo importante em um ano, mas são esquecidas no ano seguinte. Verdade suficiente para a maioria de nós, a maior parte do tempo. Então, quando 2013 começou, eu decidi pular essa parte das promessas de ano novo. Em vez disso, eu planejei trabalhar duro, mais e melhor esse ano, em nome de algo que não consigo imaginar a vida sem — liberdade.
Assim como a liberdade é indispensável para o progresso da humanidade, o futuro nunca é assegurado. Certamente, na maioria das frentes, está em debandada há anos – a chama de sua vela enfrenta furacões como a ignorância, a irresponsabilidade, satisfações de crto prazo e ganância por poder. Por isso é importante que aqueles de nós que acreditam na liberdade se tornem porta-vozes cada vez mais eficazes desse ideal.
As Regras de Ouro
Para isso eu ofereço essa lista de 10 regras. Essas regras não têm nenhuma ordem específica a ser seguida. Então, caro leitor, eu deixo você decidir quais são as regras mais importantes. (Mesmo porque a lista não pretende ser a palavra final sobre o assunto, e eu também convido aos leitores adicionarem regras a lista).
1. Se motive. Liberdade é mais que uma feliz coincidência. É um imperativo moral, digno de cada grama de paixão que as pessoas boas possam reunir. Não é apenas ficar excitado com o ano eleitoral, ou responder sobre algum problema da vida. É sempre a diferença entre escolha e coerção, entre viver sua vida ou os outros vivendo ela para você (e às suas custas). Se a liberdade é perdida, talvez nunca possa ser recuperada na sua geração ou na de seus filhos e netos. Para resolver problemas evitando conflitos e aproximando pessoas não há pior caminho que a política e a força; e não há melhor caminho para liberdade do que a troca pacífica e a cooperação para florescer.
2. Aprenda. Mais precisamente, nunca pare de aprender! Para ser eficazmente persuasivo, não há nadamelhor do que dominar os fatos e as fundações. Conheça as nossas idéias para trás e para a frente. Ler ou ouvir economia, história ou filosofia nunca é demais para ser o melhor persuasor da sua vizinhança. Deixe a conversa fiada em adesivos para carros. Venha armado com substância, não com slogans.
3. Seja otimista. Estou cansado e desencorajado de ouvir derrotistas falando assim: “Acabou. A República está perdida. Não tem volta. Ferrou. Estou deixando o país.” Qual é o ponto dessa conversa? Certamente não é inspiradora. Pessimismo acaba terminando mau. Pessimistas só se desarmam e desestimulam os outros; ninguém ganha nada com isso. Se você verdadeiramente acredita que tudo está perdido, a melhor coisa a se fazer é esquecer que pode estar errado e deixar os otimistas liderarem a caminhada. (Isso significa deixar o pessimismo para trás).
4. Use humor. Até mesmo negócios sérios tem momentos de leveza. Tempere seus casos com humor e poderá torna-los mais atrativos, mais humanos. Se você não conseguir sorrir quando você estiver fazendo uma defesa de um caso para a liberdade, se você não pode evocar um sorriso ou uma risada da pessoa que está falando, então você está no caminho de perder a batalha. Humor quebra o gelo.
5. Levante questões. Você não tem que dar uma palestra para cada potencial ouvinte. Aprenda a destrinchar o método Socrático, especialmente se você estiver conversando com algum ideólogo estatista. Na maioria das vezes, essas pessoas que mantêm suas posições não porque eles estão bem familiarizados com o pensamento libertário e o tê-lo rejeitado, mas porque eles simplesmente não sabem o nosso lado. Uma linha habilidosa de questionamento muitas vezes pode levar a uma pessoa a pensar sobre suas premissas de formas que nunca haviam pensado antes.
6. Mostre que se importa. Tem sido dito que as pessoas não se importam com o que você sabe se não sabem com o que você se importa. Foque em pessoas reais para argumentar em favor da liberdade. Leis e políticas contrárias a liberdade produzem bem mais que apenas maus números, elas esmagam os sonhos de pessoas reais que querem melhorar suas vidas e as vidas daqueles que eles amam. Cite exemplos de como o Governo atravancou o caminho de pessoas reais mas não fique só no aspecto negativo: tente citar casos em que pessoas conseguiram seus objetivos ao obterem a liberdade para tentar.
7. Apele para superioridade moral. Liberdade é um dos arranjos socioeconômicos que demanda altos padrões de caráter moral. Não pode sobreviver se pessoas são largamente desonestas, impacientes, arrogantes, irresponsáveis, focadas somente no curto prazo e não tenham respeito à vida, direitos e bens dos outros. Esta verdade fala muito sobre a superioridade moral da liberdade sobre todas as outros “sistemas”. A humanidade é composta de indivíduos únicos, não é um coletivo disforme a ser comandado por elitistas que se imaginam nossos mestres e planejadores. Qualquer arranjo que coloca nossas vidas distintas em um liquidificador coletivista é uma ofensa moral. Utilize este argumento para atacar o coração do caso de qualquer adversário.
8. Desenvolva uma personalidade atraente. Um libertário que conhece todos os fatos e teorias ainda pode ser repulsivo e ineficaz se ele é condescendente, vingativo, grosseiro, bruto, hipócrita, ou muitas vezes se está em modo de “ataque”. É por isso que clássico de Dale Carnegie, “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, deve estar na lista de leitura de cada libertário . Você quer mudar o mundo ou apenas bater o seu peito? Conversar com outras pessoas ou falar com você mesmo? Maneire na negatividade! Alguns libertários apenas falam de más notícias. Estas são as pessoas que vêem nada de bom acontecendo em lugar algum. Esta atitude surge como se eles estão dizendo a você: “Pare de se divertir. A única boa notícia é que não há nenhuma. Se você acha que é uma boa notícia, vamos lhe dizer por que não é.” Essa atitude pega mal e raramente ganha convertidos. Heróis e histórias heróicas estão à nossa volta, não os ignore resistindo sempre nas histórias sobre canalhas e as decepções.
9. Não exija a total e imediata aceitação. Você já se deparou com um libertário para o qual se você não confessar todos os seus pecados e se arrepender intelectualmente, você é um pária? A história do progresso nas idéias fornece poucos exemplos de pessoas que estavam erradas sobre tudo se transformarem em um pulo para pessoas que estão certas sobre tudo. Devemos ser pacientes, convidativos e compreensivos. Saiba quando as rachaduras estão aparecendo na parede de um oponente e lhe dê espaço para derrubá-la ele mesmo. Lembre-se de que todos nós temos pontos de vista hoje que não aceitávamos no passado. Nenhum de nós saiu do ventre com uma cópia de “O Caminho da Servidão” em nossas mãos.
10. Faça aliados, não inimigos. Um punhado de libertários enclausurados, ineficazes -mas muito barulhentos- fantasiam-se árbitros da fé. Eles se comportam como se o maior inimigo não fosse aquele que não abraça nenhum dos preceitos libertários, mas aqueles que abraçam alguns dos nossos preceitos, mas não todos. Então, quando eles encontram um libertário companheiro que já teve diferentes pontos de vista, ou é ortodoxo em um problema ou dois, eles começam a difamá-lo. Isso os faz sentir bem, mas prejudica a causa maior. Se dissermos que queremos fazer do mundo um lugar melhor, mais libertário, não podemos torná-lo desconfortável para qualquer um a ser mover na direção certa.


LAWRENCE W. REED
Lawrence W. (“Larry”) Se tornou presidente da FEE em 2008. Antes disso, ele foi um dos fundadores e presidente por 20 amos do Centro Mackinac de Políticas Públicas em Midland, Michigan. Ele também ensinou Economia em tempo integral e presidia o Departamento de Economia da Northwood em Michigan de 1977 até 1984.

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