quinta-feira, 28 de julho de 2011

Marxismo de panfleto

Hoje, um amigo meu que trabalha num dos melhores restaurantes daqui, disse que 5 professoras da UFAL (Universidade Federal de Alagoas), todas marxistas, estavam no restaurante, debatendo e concordando com os argumentos de Marx, e ele, o meu amigo é adepto da Escola Austriaca de Economia, e estava lendo hj mesmo o Ação Humana que eu mesmo emprestei para ele. Como ele estava atendendo elas, ele não podia bater de frente, mas sutilmente quando ele estava passando o cartão de crédito delas para pagar a conta, elas perguntaram se ele concordava com o que elas diziam, ele disse que era adepto da Escola Austriaca, e que tudo que elas estavam dizendo era contra o que ele acreditava/sabia [para mim a Escola Austríaca é a única escola de economia que conseguiu prever com acurácia os ciclos econômicos e a crises imobiliária dos EUA (ver Peter Schiff) ou seja a que é logicamente correta], e como eu acho que elas nunca ouviram falar de Escola Austriaca, elas disseram, que ele era muito inteligente e desenrolado, mas não contestaram nenhum argumento dele. Então, 5 comunistas, em um dos restaurantes mais caros daqui, debatendo sobre marxismo e concordando com todos os argumentos de Marx, mas usufruindo de todas as benesses do capitalismo, como poder sair para beber e conversar em um restaurante chique. E com dinheiro público, já que elas são funcionárias da UFAL, e recebem dinheiro de impostos (roubo), de todos os cidadãos... Seria bom elas passarem um temporada em Cuba e curtir a tarde toda numa fila para pegar uma ficha para conseguir comprar um sorvete...

E não me venham com conversa fiada de q o socialismo nunca foi implantado. Para vocês eu só tenho uma resposta:


Não deixem que te enganem. Cuba é um exemplo de liberdade e democracia onde todos vivem felizes. Fidel é presidente, e não ditador.
Acontece que os neoliberais não acreditam que um presidente não pode se reeleger democraticamente por tantos anos consecutivos. Isso é besteira, pois sabemos que a população de Cuba adora Fidel. Exceto pela Máfia de Miami, uma máfia formada de neoliberais oposicionistas que patrocinados pelos EUA se arriscam pelo mar a serem comidos por tubarões e a serem democraticamente executados para chegar no inferno capitalista.
Tal máfia já passa da casa dos 150.000 pessoas que não mereceram os ideais de igualdade do Socialismo cubano.

Outra:
O Socialismo nunca existiu.
Embora Cuba seja uma maravilha, como citado acima. O Socialismo e o comunismo nunca existiram.

Mais uma:
A União Soviética era democrática.
Na antiga União Soviética, todos viviam felizes e em paz.
O poder era do povo, e dirigido pelo povo.
Todos podiam ter seu Lada em tempo e todos tinham emprego e salário satisfatório.
Nunca existiram Gulags.
Nunca existiu doutrinação ideológica.
Nunca existiram perseguidos políticos.
Nunca existiram restrições a qualquer liberdade imaginável.
A URSS era um ótimo exemplo do que o Socialismo pode fazer pelo mundo.

Outra:
O Socialismo nunca Existiu.
Embora a União Soviética tenha sido libertária e justa, na verdade ela não era o Socialismo marxista.
Portanto deve ser defendida e negada ao mesmo tempo, pois era libertária e tiranizante ao mesmo tempo e em todos os aspectos.
Em Suma: Os Socialistas defendem algo que não defendem e exaltam algo que repudiam e ao mesmo tempo. Se você não entende isso é porque é um alienado pela mídia imperialista imbecilizante.
#IRONIA

E para você que ama o socialismo, leia um pouco mais, leia a história da China de Mao Tsé-tung, a histórias dos Gulags, a história do Vietnam e Pol Pot, antes de deixar algum comentário ok?

Mas leiam em fontes confiáveis não só na Wikipédia...

P.S.: Provavelmente elas como são "intelectuais" estariam vivendo bem em um país socialista, as custas da miséria do povo...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Regulação de remédios

Soube a umas duas semanas algo que me deixou indignado, soube que agora as farmácias só poderão vender Rifocina (Droga usada pra machucados e infecções), ou seja, eu me corto eu tenho que pagar uma consulta no médico, conseguir uma receita e só então conseguir comprar a Rifocina para passar no meu machucado?! Eu até entendo a regulamentação de certos remédios de tarja preta (entendo, mas não concordo), mas remédios pra machucados, dores de cabeça e resfriados?
É indignante a regulamentação desses tipos de remédios... Na minha cabeça só passa uma coisa, um lobby entre governo federal e os médicos de CRM*, para impor uma consulta totalmente desnecessárias, a um preço caro (por causa do cartel chamado CRM).
As pessoas tem que ser livres e responsáveis pelos seus atos, é certo que sempre terão imbecis que irão exagerar e acabar morrendo de overdose, mas a liberdade dos outros não pode jamais ser restringida por causa de certos imbecis, as pessoas devem ser livres para comprarem os remédios que quiserem e arcar com o ônus dessa atitude, eu não sou um idiota que precisa da tutela de um médico ou governo em cada ato meu.
Só me falta agora regularem a Aspirina e o Gelol.
Fica aqui minha indignação.


*Conselho Regional de Medicina

segunda-feira, 11 de julho de 2011

"TRILHÕES DE MOSCAS NÃO PODEM ESTAR ERRADAS: EAT SHIT!!!"

ESTAVA AQUI PENSANDO em um exemplo de lei que beneficia a maioria da população que a ela se submete e, ainda assim, é injusta. É o 1/3 a mais que ganhamos durante as férias. Vejam só, estou assumindo que férias devem ser remuneradas, o que também é passível de discussão, mas o ponto é que está errado o patrão além de pagar um salário para a pessoa NÃO ir trabalhar o empregador ainda tem que dar 1/3 a mais. E adiantado!

ESSA LEI DEVE ESTAR ENRAIZADA num equivocado sentimento de que o filhadaputa  empregador NUNCA pagará ao trabalhador o que este realmente merece [o que é inesperado, pensei que para isso ditar o SALÁRIO MÍNIMO fosse o suficiente; mas, enfim, ajuntar uma lei desonesta ladra filhadaputa incompetente com outra pior ainda parece ser melhor que simplesmente REVOGÁ-LA para os nossos amados legisladores. No caso, UM legislador, populista de marca maior, portanto PEOR: VARGAS – alguma equipe por ele, como sói acontecer com político “trabalhando”, I mean it].

OU ENTÃO QUE O LUCRO é sempre injusto e egoisticamente desproporcional para o empregador e, poxa, uma vezinha só no ano, para alegrar as férias do empregado, o patrão abrirá mão de [parte] de seu tão exacerbado lucro. Era como se o patrão comesse filé onze meses no ano e, então, devesse abrir mão de comer filé durante um mês para que o empregado o faça. Ou tem filé pra todo mundo? Na verdade, seria até bom se tivesse, mas não é um decreto que vai realizar a façanha. Não mesmo.

NO MÍNIMO, NO MÍNIMO, para receber adiantado e ficar sem trabalhar o mais lógico seria que pudesse ser negociada uma REDUÇÃO no salário. Simples questão de que 100 reais na mão AGORA não podem ter o mesmo valor que 100 reais daqui a um mês. Que lógica tem uma taxa de juros igual a ZERO? Que dirá receber UM TERÇO a mais. [taxa de juros = 33,34% negativos!]

MAS, SACUMÉQUIÉ, o trabalhador tem direito adquirido, virou costume até, os empregadores, estes que nada fazem pelo país, ao contrário, SÓ SUGAM, que se virem, a “solução” “beneficia” a maioria oprimida pelo capital. Vargas: a infâmia um dia te perseguirá por toda a nação. Ou seremos para sempre o velho gigante adormecido [para não dizer entorpecido e achando boa “a viagem”]?

sábado, 9 de julho de 2011

The Revolutionary Movement: Ideology and Motivation [pp 350/1 do terceiro volume de Conceived in liberty, de rothbard]

"With the beginning of the American Revolutionary War at the outbreak of Lexington and Concord, two truths about the Revolution already stand out clearly. One is that the Revolution was genuinely and enthusiastically supported by the great majority of the American population. It was a true people's war against British rule. In addition to all the evidence given above, the American rebels could certainly not have concluded the first successful war of national liberation in history, a war against the world's greatest naval and military power, unless they had commanded the support of the American people. As David Ramsay, the first great historian of the American Revolution, put it in 1789, "The war was the people's war . . . the exertions of the army would have been insufficient to effect the revolution, unless the great body of the people had been prepared for it, and also kept in a constant disposition to oppose Great Britain."***

A second truth that emerges is the egregious fallacy of the view endemic among historians of all ideological persuasions that there is a large and necessary dichotomy between political or moral principle and economic self-interest. Historians friendly to the Revolution have insisted that the Americans fought for political freedom, for independence, for constitutional rights, or for democracy; critical historians maintain that the fight was merely for economic reasons, for defense of property and trade against British interference. But why must the two be sundered ? Why may not a defense of American liberty and property be conjoined to a defense of political and economic rights? The merchants rebelling against the stamp tax, or sugar, or tea taxes, or the restrictions of the navigation laws, were battling for their rights of property and trade free from interference. In doing so, they were battling for their own property and for the rights of liberty at the same time. The American masses, similarly, were battling for all property rights, for their own as well as those of the merchants, and acting also in their capacity as consumers fighting against British taxes and restrictions. In short, there need be no dichotomy between liberty and property, between defense of the rights of property in one's person and in one's material possessions. Defense of rights is logically unitary in all spheres of action. And what is more, the American revolutionaries certainly acted on these very assumptions, as revealed by their essential adherence to libertarian thought, to political and economic rights, and always to "Liberty and Property." The men of the eighteenth century saw no dichotomy between personal and economic freedom, between rights to liberty and to property. These artificial distinctions were left for later ages to construct."


***Professor Alden has shown that the myth of present-day historians that only one-third of the American public backed the Revolution, with an equal number opposed, stems from a misreading of a letter by John Adams (John R. Alden, The American Revolution, 1775—1783 [New York: Harper & Row, 1954], p. 87). Historians of such disparate views as Robert E. Brown and Herbert Aptheker now support the view that the Revolution was a majority movement. Thus, see Brown, Middle-Class Democracy, passim, and Aptheker, The American Revolution, 1763-17S} (New York: International Publishers, 1960), pp. 52ff.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

REFUTEM ISSO

“A razão nos diz que todos nascem naturalmente
iguais, i.e., com um direito igual à suas pessoas,
e também com um direito igual à sua preservação...
e dado que todo homem é proprietário de sua própria
pessoa, o trabalho de seu corpo e o trabalho de
suas mãos são propriamente dele, aos quais ninguém
tem direito a não ser ele mesmo; portanto
segue-se à isto que quando ele remove qualquer
coisa do estado que a natureza proveu e deixou-o,
ele misturou seu trabalho com ela e acrescentou
alguma coisa a ela que era dele, e assim a tornou
sua propriedade... Portanto, todo homem tendo o
direito natural a (ou sendo o proprietário de) sua
própria pessoa e suas próprias ações e seu trabalho,
o que nós chamamos de propriedade, certamente
se segue que nenhum homem pode ter o direito
a pessoa ou a propriedade de outro: E se todo homem
tem o direito a sua pessoa e propriedade; ele
também tem o direito de defendê-las ... e assim
tem o direito de punir toda afronta a sua pessoa e
sua propriedade.”
– Rev. Elisha Williams (1744)

[excerto da primeira edição de "A Ética da Liberdade, de Murray Rothbard, publicado pelo Instituto Mises Brasil

Feliz aniversário Lei 12291, de 20 de Julho de 2010



DIA 20 DE JULHO DE 2010, foi promulgada uma Lei que obriga todo e qualquer estabelecimento que, por pura ganância capitalista, se aproveite da inocência do consumidor para atraí-lo à sua armadilha  e vendê-lo seus INDESEJADOS produtos [e explorá-lo, com preços vis], a ter um Código de Defesa do Consumidor. Pela lógica atual, TODOS os estabelecimentos comercias se enquadram na descrição acima e precisam, impreterivelmente, de não somente ter como deixar exposto o CDC, caso contrário confirmando o que é a suspeita inicial: estão, de saída, LESANDO seus clientes.


EU TRABALHO EM UM DESSES chamados estabelecimentos comerciais capitalistas e malvados sugadores de dinheiro dos incautos - uma banca de revistas! Temos, há quase um ano, um CDC devidamente exposto e preparado para qualquer dúvida que alguém tenha. Só tem UM pequeno problema: NUNCA, nenhum consumidor perguntou: “me tira uma dúvida: você tem o código de defesa do consumidor aí?”. DETALHE: o CDC que comprei foi o mais barato que encontrei e tem na capa “EVITE A MULTA”. Algum consumidor está sendo lesado, sim. Você é capaz de indicar qual é?

terça-feira, 5 de julho de 2011

MISES DAILY, 3O DE JUNHO, "How Blessed Is the State That Thus Destroyeth the Car"

MISES DAILY, 3O DE JUNHO, "How Blessed Is the State That Thus Destroyeth the Car", escrito por Jeffrey A. Tucker. O contexto é a luta contra o carro em favor do "environment", como se carros NÃO fossem algo que utilizamos por alguma lógica, fossem SOMENTE desperdício.
"The problem with "urban planners" — as Jane Jacobs saw — is that they do not think of people as individuals with interests who act according to their own plans with a resulting spontaneous order that makes cities great. Instead, they want to plan with a bird's-eye view of the place and force everyone to comply whether it makes people miserable or not. In the worst case, these planners are secretly horrified by the sight of millions of people living well and doing their own thing, and, like Chairman Mao, cry out for what they believe should be a more orderly system.
Armed with the power of the contemporary state — which is destroying prosperity and civilizational advance because, as it turns out, doing this is the only thing it is good at — the urban planners are accomplishing their goal, but to what end? Is reversing a century of progress a good way to make life better? The planners think so, because they have a different idea of what life should be like. They want the city to be more like an ant farm than a place for choosing, dreaming, and accomplishing. The static existence of workers and peasants under communism seems much more to their liking."

domingo, 3 de julho de 2011

Discurso do filme A Nascente - Ayn Rand

Realmente sem tirar nem por uma palavra, o discurso é perfeito. A verdadeira filosofia da liberdade, onde o homem e o trabalho que produz não deve ser usurpado por terceiros sobre qualquer desculpa! E muito menos por essa máfia chamada Governo, que cobra impostos, e qualquer imposto é ruim em essência, e talvez um dos piores seja o imposto de renda, que taxa a sua produtividade, o seu dinheiro conseguido com o seu suor e o de mais ninguém, você é obrigado a pagar se for produtivo e criar riqueza...

Aproveitem o vídeo.



sexta-feira, 1 de julho de 2011

AÇÃO HUMANA, 3ª edição do Instituto Liberal [pp 1102 e 1103 ]

"Todo homem engenhoso pode iniciar uma nova atividade econômica. Pode ser pobre, seus recursos podem ser escassos e a maior parte deles pode ter sido obtida por empréstimo. Mas, se satisfaz o desejo do consumidor de uma maneira melhor e mais barata, obterá lucros “excessivos” e vencerá. Reinvestirá a maior parte de seus lucros no seu negócio, fazendo-o crescer rapidamente. É a atividade desses novos empresários que imprime à economia de mercado o seu “dinamismo”. Esses nouveaux-riches são os precursores do progresso econômico. A ameaça de sua concorrência força as firmas mais antigas e as grandes companhias a ajustarem sua conduta, de modo a servir melhor o público, para não serem obrigadas a encerrar suas atividades.

Mas, atualmente, os impostos freqüentemente absorvem a maior parte dos lucros “excessivos” dos novos empresários, que ficam, assim, impedidos de acumular capital, expandir o seu próprio negócio, crescer e enfrentar os interesses estabelecidos. O próprio fisco se encarrega de evitar que as firmas mais antigas tenham de enfrentar a competição das mais novas. Podem, assim, impunemente, condescender com a rotina, desprezar os desejos do público e resistir às mudanças, tornando-se conservadoras. É claro que o imposto sobre a renda também as impede de acumular novos capitais; mas o mais importante para elas é que se impeça aos perigos os recém-chegados de acumular capital. O sistema fiscal as privilegia. Nesse sentido, o imposto progressivo impede o progresso econômico e fomenta a rigidez e o imobilismo. Enquanto no mercado não obstruído a propriedade do capital é um passivo que  força o proprietário a servir o consumidor, os métodos tributários modernos transformam-no num privilégio.

Os intervencionistas alegam que a grande empresa está se tornando rígida e burocrática e que já não é possível às novas e talentosas pequenas empresas ameaçar os interesses estabelecidos das famílias ricas mais antigas. Entretanto, essa alegação só se justifica na medida em que tal situação é o resultado das próprias políticas intervencionistas.

Os lucros são a força motriz da economia de mercado. Quanto maior forem os lucros, melhor estarão sendo atendidas as necessidades dos consumidores. Porque, no mercado livre, só se pode auferir lucros eliminado-se os obstáculos existentes entre os desejos dos consumidores e a configuração existente da atividade produtora. Quem melhor servir o público, maiores lucros terá. Ao combater o lucro, os governos deliberadamente sabotam o funcionamento da economia de mercado."