segunda-feira, 27 de junho de 2011

QUEREM DIREITOS IGUAIS OU SOMENTE INVERTER OS PÓLOS?

MYRIAM RIOS. Grande bosta. Ficou famosa por casar com Roberto Carlos, separou, virou crentola, e, agora, política. Jamais teria meu voto, mas creio que levantou uma posição importante. Quem não viu, veja o vídeo, em poucos minutos já dá para saber do que se trata:  <br> <p>


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AO ANALISARMOS O DESLIZE da Deputada em relacionar pedofilia e homossexualidade, vemos o que ela REALMENTE quis dizer, sem entrar, sequer, no mérito de se isto está na Bíblia ou qualquer tópico relacionado. O argumento tem, sim, conotação que diz respeito à segurança sexual de sua prole; ela pode estar enganada, obviamente, mas prefere não arriscar. <br><p>

O PONTO É: onde está a discriminação? [não acho que o ponto verdadeiro seja este, mas, inclusive aqui, Myrian Rios, a despeito da babaquice, tem sua razão] Ela dá o exemplo de duas filhas. A discriminação é contra os homens. Não é comum pais escolherem homens para cuidarem de suas princesinhas, o que não quer dizer que todo heterossexual seja pedófilo. Mas nem de longe. <br><p>

DEPOIS DE, pela segurança sexual de sua prole, Myriam Rios descartar TODOS os homens, começa a selecionar mulheres. Mas, daí, chega uma que é LÉSBICA. Ora, pela mesma razão que descartou TODOS OS HOMENS [e viado, num pode não? fiquei confuso],  esta pretendente vai ser preterida: Myriam Rios afastar qualquer possibilidade de assédio de suas meninas. É paranóica? É careta? Não importa: a decisão é dela. E, o que é melhor, mais importante: não ataca os direitos de ninguém. <br><p>

SE NENHUM DOS HOMENS pode dizer que teria o direito ao emprego na casa da Deputada, afinal, nem todos somos pedófilos, a babá lésbica também não tem esse direito. Igualdade o que ela quer? Pois é o que terá. Ninguém tem direito a ser empregado doméstico de Myriam Rios.<br><p>

CASO ALGUÉM ALCANCE o posto, ainda assim não terá “direito” a ele. A casa é da Deputada, o dinheiro que vai ser pago em troca dos serviços é da Deputada, é tudo um questão de ser favorável para AMBAS as partes; nem só para a patroa – que quer que alguém cuide de suas filhas – ou somente para a babá – que quer vender seus serviços. <br> <p>

O PRINCIPAL É: os direitos devem ser iguais para todos. Não é legítimo invadir a escolha de qualquer pessoa, independentemente de sua crença. O mesmo valeria se ela não quisesse empregar negros, ou nordestinos, ou búlgaros: não podemos dizer que, para os fins que ela mesma escolheu, seremos NÓS quem escolheremos os meios adequados. A decisão cabe somente à Deputada. 

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