terça-feira, 23 de julho de 2013

Regulação estatal dos Cartões de Crédito e Débito para estabelecimentos comerciais

Segundo o art. 1º da Portaria n. 118/1994 do Ministério da Fazenda, não pode haver diferença de preços entre transações efetuadas com o uso do cartão de crédito e as realizadas em cheque ou dinheiro. O estabelecimento comercial não é obrigado a aceitar pagamento com cartão de crédito, mas, se o fizer, não pode impor valor mínimo para compras, já que seria visto como “pagamento à vista”, igualando-se a outras formas de pagamento.
Contudo, deveria sim poder escolher valor mínimo, caso ele desejasse. O motivo é bastante claro: se o dono do estabelecimento passar 1 real no cartão de crédito, as taxas de compras feitas no cartão de débito geralmente custam 2,4%, e compras feitas no cartão de crédito geralmente custam 4,2%. Compras parceladas em mais de 6 vezes geralmente custam 4,8% (observe que é uma taxa sobre o valor total da venda, e não uma taxa sobre cada parcela). Novamente, esses valores podem ser negociados dependendo do seu volume de vendas, mas para isso é necessário primeiro gerar essas vendas, ou seja, você deve usar o terminal por um tempo, e ainda existe a taxa de aluguel do terminal que representa um custo fixo variável entre R$ 0 (de graça) e R$ 140, dependendo do modelo do terminal (sem fio é o mais caro). E se muitos começarem a fazer isso (passar compras com valor muito baixo), o estabelecimento irá começar a ter prejuízo e não terá outra opção a não ser não aceitar mais cartões, e dessa forma o cliente e o dono do estabelecimento saem perdendo.
Isso torna-se problema maior ainda para pequenos empreendimentos, vejamos o porquê. Se um estabelecimento pequeno fosse livre para fixar um valor mínimo para passar o cartão, eles podiam compensar as taxas, e cada vez estabelecimentos menores poderiam aceitar e usar os serviços de cartões, beneficiando pequenos empreendedores, pequenos estabelecimentos e principalmente os consumidores.
Mais uma regulação estatal estúpida que fere a propriedade do estabelecimento e o livre-acordo entre as partes.





quinta-feira, 18 de julho de 2013

para traduzir: http://townhall.com/columnists/thomassowell/2013/07/05/the-mindset-of-the-left-part-iv-n1631812

quarta-feira, 17 de julho de 2013

De: mim/ Para: Eu.

    É bíblico, deve-se amar o outro. Mas e quando esse "alter" é chato, é ruim, incoveniente, quando não, um safado. Pois bem, é bem verdade que o homem, como animal que é, tem instintos de autopreservação (egoístas mesmo). Ele  nasce sozinho, mas logo cedo, em sua infância, é posto numa sociabilidade. Ele é POSTO, ressalte-se. Não é característica intrínseca à sua natureza. Já daí é possível notar que, para além do seio materno, o homem é condenado a se socializar. E o faz, mas não com facilidade, não é difícil ouvir por aí aquela velha frase:"Amigos, eu conto nos dedos" ou alguém se lamentando por seus amigos o terem abandonado.A grande verdade é que o homem não suporta o outro. E aqui clamo por Pondé: "Amar seu semelhante é muito difícil; o mau-caráter acha uma saída a esse impasse amando a humanidade abstrata, fingindo-se de bom." 

   Uma pessoa não é avaliada pelas suas qualidades e sentimentos interiores, mas sim pelos seus atos. Não importa se você é o mais inteligente da sala, se você não tira as melhores notas ou se sobressai de alguma forma. São suas atitudes que irão lhe definir, nossos talentos e capacidades só são úteis porque há outros para reconhecê-los, ora, não faz sentido nenhum  um escritor dedicar horas à confecção de um livro apenas para orgulhar-se de si mesmo e deixar a obra escondida numa gaveta. Este escritor, provavelmente, irá querer, no mínimo, que outros o leiam, pois só assim terá o retorno que almeja. Ou ainda, do que adiantaria um grande atleta de futebol que só se interessa em disputar partidas amadoras?
   E são atitudes egoístas, como as descritas acima, que mais trazem bem a uma certa coletividade: quem irá se beneficiar de mais livros disponíveis à leitura do que os seus leitores? E quem irá se beneficiar dos talentos e gols marcados por um excelente atleta, do que sua equipe e seus torcedores? Porém, o contrário não se comprova: sempre que se preza antes uma coletividade do que a seus indivíduos, o que se vê são resultados frustrados e frustrantes. Pois, quem assim pensa, projeta coisas muito grandes e boas e executa coisas pequenas e ruins. Um bom exemplo é a paz mundial: não adianta você falar em paz mundial, e ser para os seus um semeador da violência. Ou então, querer salvar a todos da pobreza e da fome, mas não praticar, ao menos, um ato de caridade.

    Não é pecado pensar em si, como também não é gostar de ficar só, até porque é muito difícil encontrar pessoas interessantes, é muito difícil encontrar pessoas com quem seja prazeroso conversar mais tempo do que é normal, ou ainda aquelas com quem se converse mais de 5 minutos no telefone (exceto sua namorada), quando não impossível. A convivência é difícil, mas é só quando eu percebo que o outro é importante para mim, é que eu aprendo a ser tolerante com ele. 

    São poucas as pessoas, realmente, altruístas que prezam pelo interesse dos outros ao invés dos próprios; o certo é que a maioria das pessoas faz coisas visando interesses próprios, (mesmo os favores realizados a alguém; pois estes, na real, buscam, ao menos, uma aprovação, uma admiração, um carinho ou até um favor futuro). E, isso não é de todo ruim não saberia classificar o egoísmo como um vício ou uma virtude, sinceramente. Mas penso que é mil vezes preferível estar rodeado de pessoas egoístas do que de pessoas invejosas, pois os primeiros nunca pensariam em tomar o que é meu, já os segundos não teria tanta certeza.



terça-feira, 16 de julho de 2013

Vale o quanto pesa: quanto mais pesado o currículo, maior o salário? Nem sempre.

Começaram a postar no Facebook um troço assim:“Também quero Dilma!
Quero que todo formando em qualquer licenciatura seja obrigado a lecionar na rede pública por dois anos, recebendo a mesma bolsa que os médicos estão achando pequena: R$ 10.000, 00.
Pois 10 mil reais é muito mais do que ganha a imensa maioria dos profissionais em início de carreira. Um professor da rede pública nunca vai ganhar isso. É um valor mais alto do que é pago ao professor universitário concursado em início de carreira (que fez pelo menos 04 anos de graduação, com mais 02 de mestrado e mais 04 de doutorado, sem contar ainda com o pós-doutorado, mais uns 02 anos).”


Então vamos lá esclarecer e discutir esse assunto. Primeiro, não existe bolsa de 10 mil reais para os recém-formados (mas ainda não diplomados) que terão de atender no SUS. O valor de 10 mil reais é para os médicos já formados, diplomados e carimbados que quiserem participar do programa "Mais Médicos
" do governo federal. Esse mesmo SALÁRIO seria pago aos médicos estrangeiros que porventura venham ao Brasil (pelo que já vi, está difícil que médicos portugueses e espanhóis venham pra cá). O valor da bolsa para os recém-formados sequer foi definido, mas cogita-se que o valor fique entre 2.300 a no máximo 8 mil reais (isso nas regiões mais precárias). Muitos municípios pelo Brasil remoto já pagam salários mais elevados do que estes 10 mil, no entanto, os médicos não vão pra lá.

Um outro ponto interessante é esse de que o sujeito passou não sei quantos anos estudando e por isso merece ganhar X ou Y. Ora, não são os anos de estudo que definem o quanto o profissional deve receber. Há pedreiros ganhando mais do que professores simplesmente porque faltam pedreiros no mercado. Há outros fatores além da escolaridade que definem os salários.

Mas mesmo que fossemos considerar o tempo de estudo, não há carreira em que se estude mais do que a medicina. Atualmente, a graduação dura 6 anos. Tem-se mais 2 (ou 3) anos de residência em clínica médica e mais 1 ano de especialização. Só aí já se passaram 9 anos. Se o cara for para o mestrado ou doutorado, aí já viu, né?

Um ponto interessante nas discussões dessa natureza é o academicismo cartorial que sempre costuma dar o ar da graça. Do pós-graduado mundo afora cobram-se soluções. O pós-graduado brasileiro, no lugar das soluções, apresenta currículos e tempo de estudo.

Não há registro de vilarejos, cidades ou impérios construídos sem médicos, pedreiros, bombeiros, juízes, padeiros ou ferreiros. Talvez alguém imagine que lá nas cidadezinhas do interior do Acre as prefeituras andem precisando urgentemente de um doutor em Filosofia Escolástica ou Linguística com pós-doutorado em Harvard e queiram pagar-lhes 15 mil reais porque os caras estudaram muito e as escolas municipais estão precisando de professores que consigam dominar a obscura arte de alfabetizar as crianças na idade correta. Mas acredito que isso seja muito improvável.

domingo, 14 de julho de 2013

Menos armas legais=Mais homicídios.

  OS DADOS SE COMPROVAM! Hoje vi um ranking dos registros de armas de fogo a cada 100 mil habitantes por estado que saiu no Campanha do Armamento, verifiquei e vi que Alagoas, meu estado que, infelizmente, é conhecido por sua violência, ocupava uma das últimas colocações. Então, resolvi fazer uma comparação entre os dados do tal ranking de registro de armas com outro ranking, o de homicídios por estado, em mesmas circunstâncias: a cada 100 mil habitantes. O que constatei foi que os dados quando comparados possui uma relação quase que inversamente proporcional, ou seja, nos estado em que há mais registros de armas de fogo há menos assassinatos. Portanto, o que pode-se concluir dessa análise é que garantir armas de fogo ao cidadão não vai aumentar a violência, mas sim a segurança pública. A maioria dos homicídios não é cometido por armas registradas, mas pelas clandestinas. Independente de opiniões, os dados falam por si.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Quando a prosperidade privada chega a quem mais precisa

Minha mãe, embora não seja paraense, mora no sudeste do Pará e, numa entusiasmada ligação revelou que a Vale está atraindo trabalhadores de vários locais para o município de Canaã dos Carajás (PA) com pouco mais de 29 mil habitantes, cujo contingente populacional atingia cerca de 6 mil habitantes em 2000, mas passou de 25 mil já em 2003, devido às oportunidades de emprego.
Mas não é só isso, a empresa oferece, inclusive, serviço médico, odontológico e outros para o funcionário e sua família. Desse modo, médicos trabalham no interior do país, pois neste caso a iniciativa privada garante o que o SUS não pode oferecer.
Mas tudo isso é possível porque a companhia hoje é uma gigante na mineração, atua em mais de 30 países, com capital aberto operando nas bolsas de Paris, São Paulo, Nova York, Hong Kong e Madri.
A empresa líder mundial na produção de minério de ferro – só em 2012 contabilizou-se 320 milhões de toneladas do mineral – investiu ano passado 1,342 bilhões de dólares, 63,7 milhões de dólares só em educação, onde oferece qualificação para seus futuros funcionários.
Ano passado a Fundação Vale qualificou 1.337 trainees, 76% deles foram contratados, a empresa arrecadou no mesmo ano lucro líquido de 22,2 bilhões de reais, num ano no qual os preços dos minerais de um modo geral caíram. São 195,6 mil empregos gerados e a prosperidade para os chamados “rincões” do Brasil.
É impressionante constatar o que a iniciativa privada pode fazer, quando privatizada em 1997, a empresa lucrava anualmente cerca de 500 milhões, enquanto que num ano de crise como 2012, o rendimento bruto chega a mais de 22 bilhões. Aumentará substancialmente com a iniciativa do governo chinês em colocar 250 milhões de pessoas da zona rural nas cidades, a demanda por minerais para a construção civil crescerá de forma formidável.
Se há alguma dúvida de que a busca pelo lucro melhora a qualidade da vida das pessoas sem precisar da falha assistência do governo, vai lá a Canaã dos Carajás conhecer como anda a geração de emprego, a educação e o crescimento econômico realizados pela iniciativa privada, por gente que leva gente a prosperar de verdade.









segunda-feira, 8 de julho de 2013

Voto em Lista Fechada e Financiamento Público das Campanhas Políticas são isso tudo que a Superinteressante ~desenha~ como soluções para nosso sistema político?



Em geral o vídeo chama por uma maior participação popular [ou seja, de todos nós] na vida política. O que é [super]interessante. Mas, o que pode parecer ser um vídeo descolado sobre cidadania e política na verdade saiu mais como uma tentativa de justificar e tornar aceitáveis duas das mais nefastas propostas de engabelação geral e incluí-las na tão esperada "reforma política" que moralizará e dará[será?] um prumo decente à nossa política.

A primeira das teses, a de que o "voto em lista fechada", seria justificado pois políticos não apresentam idéias ou projetos [daí serem esquecidos] MAS os partidos sim é uma conclusão precipitada, pois se a maioria dos políticos não nos apresenta propostas que REALMENTE tenham sido estudadas em seus pormenores, os "nossos" partidos, a grandíssima maioria, também não agem assim. Talvez os mais radicais comunistas tenham esse tal "conteúdo programático" que será seguido à risca e que seu eleitor conhece de cor, mas [graças a deus rsrs] é uma minoria da minoria, além desse tipo de engajamento em Partidões Comunistas Centrais ser vastamente conhecido e devidamente repudiado por qualquer pessoa que tenha um real apreço pela democracia e sua estabilidade institucional [não confundir com estabilidade para os OCUPANTES dos cargos políticos]. Então, o voto em lista fechada vinda de nossos ~coerentes~ partidos [vão acabar as coligações esdrúxulas, por acaso? cês juram, né?] é uma melhor solução do que votar em algum político que a pessoa conheça e que se salva num vasto mar de M? suspeito que não.

A proposta seguinte ~se desenha~ a partir do ponto em que é insinuado que o salário de 26 mil é alto ~mas não é de marajá~ e que o problema mesmo são os benefícios para custeamento da ~otoridade~ serem – AR-RÁ!!!- utilizados para os mesmos parlamentares pagarem a grupos de interesses que financiaram sua campanha ~privadamente~, o que é somente um gancho que os leva a sugerir que o FAMIGERADO ~financiamento público de campanha~ será a maravilhosa solução encontrada para terminarmos com essa promiscuidade toda. Proponho um exercício: se feita a conta de quanto gastamos com o custeamento de nossos legisladores [vamos contar os ministérios e secretarias do poder executivo?] e quanto foi diretamente desviado em contratos e licitações [pode até usar os números só dos que foram pegos em operações da PF ou dos MPs como parâmetro] acho que o grosso mesmo da grana não é o dessas benesses. O buraco é bem maior do que isso. 


Aliás, é um sistema em que temos um monte de gente que já faz maracutaia para a simples, porém fundamental e que acaba sendo injustamente tirada de pessoas honestas, posição de CANDIDATO [é dificílimo e maracutaias rolam para uma simples[?] candidatura a vereador]. E, caso esse novato consiga ultrapassar esse "filtro" partidário e, além disso, passar a ser favorito ou sequer a ter alguma relevância por, quem sabe?, começar a mexer em algumas feridas de nossa instituição política, ~caciques locais~ ainda darão um jeito de alijá-lo do processo eleitoral. O que faremos, então? Simplesmente desviar MAIS dinheiro público diretamente para esses tais ~financiamentos de campanhas~? Então vão parar com o ~pequeno~[uma das estapafúrdias linhas da defesa na AP 470] delito de “caixa 2”? Conta outra! Então além de nós sermos obrigados a perder um domingo para votar em filas intermináveis e tumultuadas, ainda seremos obrigados a FINANCIAR o processo todo para evitar que os tadinhos dos candidatos se submetam às terríveis pressões de agiotas e empreiteiros ávidos por conseguirem um esquema com os cofres públicos ATRAVÉS dos nobres que forem eleitos e, coitados, serão reféns do inescrupuloso ~corruptor~. Parece que está incompleto o ~desenho~ da situação, além de minimizar o foco no CORRUPTO. Quase deu pena desses "vendidos".

Resumindo: não dá para concordar com nenhuma das duas principais propostas ~desenhadas~ no vídeo, e os motivos são vários para que achemos que, ao contrário, elas serão um retrocesso maior ainda.

SMTT diz que não vai regularizar transportes clandestinos

Notícia: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=344453&e=13


“Não tem possibilidade alguma de se regularizar esse tipo de transporte em Maceió. Eles são totalmente irregulares e já haviam sido avisados que, no dia primeiro de julho, seriam iniciadas operações de fiscalização para barrá-los. Os agentes estão autorizados a apreender o veículo clandestino e a estipular a multa. Quem não se adequar aos padrões e deixar de rodar irregularmente não vai ter o carro devolvido." (SMTT)

Claramente, esse órgão (SMTT) não está a serviço da população e sim a serviço do cartel, criado pelo estado, das empresas de ônibus amigas do governo. Observem quando ele diz: "quem não se adequar aos padrões e deixar de rodar irregularmente, não vai ter o carro devolvido”. Ou seja, se eles não pagarem as suas taxas absurdas e regulações inúteis, eles simplesmente vão roubar o seu carro. 

O  superintendente da SMTT disse ainda que vão prender e multar, tudo em nome da segurança dos cidadãos, como se as pessoas que utilizam o transporte clandestino estivessem sendo enganadas ou não conhecessem os possíveis perigos do transporte (que, diga-se de passagem, são os mesmos de qualquer outro). 

Contudo, o que se vê é apenas o mercado em funcionamento através de trocas livres e voluntárias. Utilizam da falácia da legalização como se essa ação resolvesse alguma coisa. Existe em Maceió algum transporte mais inseguro do que o ônibus? Não há melhor exemplo que os frequentes assaltos. 

Como um colega meu disse uma vez, a respeito de um funcionário (como esse da entrevista) da SMTT: "pior ele, que deve ser achar um baita herói e cidadão moral, caso não seja um pau de galinheiro como é comum nesse emprego". Com toda certeza esse "herói" da fiscalização é mais um estatista que está a “desserviço” da população, e quer que continuemos a usar o transporte aprovado (e cartelizado) pelo governo. 

A SMTT e o governo não querem a população livre para escolher o melhor para si ou o transporte mais barato, eles a querem refém do transporte que eles escolherem, e caso alguém tente oferecer transporte mais barato, ou usar esse transporte "irregular", é nada mais que um criminoso aos olhos do estado. 

Prova disso é que se alguém oferecer uma carona a um amigo e ele der R$ 5,00 em troca para "ajudar na gasolina", a pessoa também estará praticando uma atividade ilícita, estará fazendo transporte irregular visto que não tem a permissão deles para realizar essa troca voluntária. Com isso em mente cito Ayn Rand:
"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada."

Ninguém deveria ter que pedir autorização para trabalhar honestamente à essa inútil SMTT, pois ela tem como único interesse proteger as empresas de ônibus amigas do governo da livre concorrência, que baixaria os preços e aumentaria a qualidade do transporte. 


Concluo com o seguinte comentário de Rothbard, no livro Governo e Mercado, sobre a exigência de licenças para trabalhar:

"As licenças restringem deliberadamente a oferta de trabalho e de empresas nas ocupações licenciadas. Várias regras e requisitos são impostos para trabalhar no ofício ou para entrada em um determinado ramo de negócios. Aqueles que não conseguem preencher os requisitos têm a entrada impedida. Além disso, aqueles que não conseguem pagar o preço da licença têm a entrada barrada. As altas taxas de licenciamento põem grandes obstáculos no caminho dos concorrentes com pouco capital inicial. Visto que uma licença sempre restringe a entrada em um campo, ela sempre diminui a oferta e aumenta os preços, ou salários. A razão pela qual uma concessão de monopólio para uma empresa nem sempre aumenta o preço, é que as empresas sempre podem expandir ou restringir a produção à vontade".

domingo, 7 de julho de 2013

CLÁSSICA ALAGOAS LIBERAL

O nome do Blogue passa a ser "Alagoas Liberal". Algum voto vencido?  [é brincadeira: críticas, obviamente, serão bem-vindas]

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Especialista afirma: urna brasileira foi proibida na Alemanha e na Holanda por não ser segura

Notícia: http://www.youtube.com/watch?v=AKvI3AQvWVs
Notícia: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/amilcar-brunazo-mais-uma-evidencia-de-que-o-brasil-esta-na-contramao.html
Notícia: http://www.viomundo.com.br/denuncias/voto-eletronico-hacker-de-19-anos-revela-no-rio-como-fraudou-eleicao.html

Qualquer urna eletrônica é passível de fraude, pode ser de última geração, de primeira, o que for. Acho até que as mais modernas são mais fáceis de fraudar, por um simples motivo: quanto mais complexo fica o programa mais linhas de código ele tem, e quanto mais linhas, mais difícil de auditar e adulterar. E mais, antes diziam que a urna eletrônica não era confiável porquê "os equipamentos não produzem uma via impressa do voto, mas agora é confiável porque ela imprime uma versão dos votos". Mas qualquer imbecil na área de TI sabe que uma linha maliciosa de programação pode fazer que você votando em algum candidato X na urna seja impresso que você votou no candidato Y. Simples assim.  O problema maior não é hackear a urna na votação, e sim ela já vir hackeada de "fábrica". O pior que tem muito professor de TI de faculdade dizendo por aí que a urna é segura. Quando eu disse que ela nunca foi, me ridicularizaram. Incrivelmente, a maioria dos professores de TI que tive não sabem o básico da área.

sábado, 29 de junho de 2013

A chefa e os sábios certificados pelo Inmetro: uma fábula do novo Brasil.


Num belo dia ensolarado, naquele país sul-americano conhecido como Canadá dos Trópicos, a chefa maior da nação resolveu reunir-se com os mais sábios entre os sábios de seu país. A nata dos diplomados e carimbados intelectuais, certificados pelo Cartório Federal de Avaliação da Sabedoreza do Ministério da Educação, os membros devidamente registrados no Conselho Federal de Intelectualidade, foram todos convocados para debater um problema que começava a incomodar a chefa. 

- Meus prezados conselheiros, peço que aceitem as minhas escusas desculposas e que me perdoem e não me queiram mal por havê-los tirado de vossos afazeres para vir até aqui aconselhar aquela que, mesmo sendo muito sábia, não pode prescindir da vossa colaboração. Sei o quantos ocês são tarefados (sic) e vivem enfurnados em suas pesquisas e projetos importantes. Mas teincácomigo que um tempindocês (dialeto de uma certa região do Canadá dos Trópicos) eu poderia requisitar para um probleminha que afeta a todos no Brasil.

- Que problema, chefa?

- É o seguinte, meus meninos e meninas brilhantes e pesquisantes, eu preciso da vossa colaboração para resolver um problema, um troçaquí que não tá nada bão. O nosso povo canadense anda danado de fazer reclamação das nossas estradas. Tem um baita monte de gente reclamando que as estradas estão cheias de buracos. E que o prejuízo com pneus furados e rodas empenadas está muito grande. O que eu quero é que os senhores, grandes professores, doutores e sabedores de várias coisas ocultas e difíceis aconselhem sua chefa sobre o que fazer a respeito.

- Está bem, chefa. Sua majestade terá as respostas que deseja. 

Durante alguns dias, a nata do pensamento do Canadá dos Trópicos refletiu sobre o assunto. Elaborou um relatório de 800 páginas sobre o problema. Um resumo foi apresentado a chefa da nação numa solenidade cercada de toda a pompa e com ampla cobertura da imprensa. 

O porta-voz dos intelectuais leu a conclusão do relatório de 800 páginas.

- Excelentíssima chefa da nação. É com grande prazer que comunicamos nossas conclusões a respeito do problema dos pneus furados. Após vários dias de intensos debates dialéticos e análises empíricas e alguma bruxaria, chegamos a uma conclusão que certamente irá solucionar os problemas dos caminhoneiros e viajantes do nosso país. Propomos que a senhora chefa da nação amplie o percentual do PIB destinado à pesquisa sobre rodas e pneus para sabermos o que há de errado com eles. Nosso país não pode ficar refém da ignorância e sofrer as consequências do uso de tecnologia ultrapassada. É preciso investir na promoção do conhecimento e na pesquisa. Destinar mais bolsas para formação de doutores, investir na inteligência desse país.

Satisfeitíssima com a solução dos sábios, a chefa da nação ordenou a seus vassalos que liberassem a grana. O Canadá Tropical não mais iria padecer com o problema da rodas e pneus. 

- Nunca antes na história desse país se investiu tanto na inteligência e na educação, disse a chefa. Valeu a pena!

E viveram felizes para sempre.

Edital para licitação dos Transporte Coletivo será lançado até dezembro, afirma SMTT

Notícia: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=151205 

 Só digo que esse edital e essa licitação não vai melhorar em nada o transporte público, a única maneira de melhorar o transporte público é desregulamentação e livre concorrência no sistema de preços de mercado. Mais planejamento central não vai adiantar em nada. A SMTT controla o monopólio do transporte público desde sempre, quando houve uma melhora? Só piorou com o tempo, e é no mínimo inocência achar que vai melhorar algo no transporte através de mesmo órgão, a SMTT.
"As universidades são a peste do mundo moderno, porque a cada 100 pessoas que despejam no mercado você tem 90 inúteis, inúteis, incapazes, ineptos, incompetentes, diplomados e metidos, então está se criando uma praga, todos vão ser doutores sem saber coisíssima nenhuma." Olavão falando a verdade.
"O controle da produção da riqueza é o controle da própria existência humana." ( Hilaire Belloc )
"Trabalhar no governo corrompe. Eu tenho observado em alguns de meus melhores amigos, que como resultado da guerra, enredaram-se em trabalho governamental e desde então são políticos, e não mais estudiosos." (Frederick August von Hayek)