"Os dois maiores desafios para os empreendedores brasileiros estejam ligados diretamente ao Estado: a) alta burocracia; e b) política industrial. A gigante, e complexa, burocracia brasileira tanto para a abertura como para a manutenção (ou fechamento) de empresas é caso de livro texto. Acredito que uma reforma tributária, que reduza e simplifique os impostos, aliada a uma reforma nas leis sobre empresas, que reduzam drasticamente a burocracia, poderia gerar um significativo crescimento na economia brasileira. Outro vilão da falta de inovação é a política industrial brasileira. Quando o Estado transfere recursos dos setores mais produtivos da sociedade para os setores menos produtivos, evento esse chamado de política industrial, ele simplesmente pune os mais eficientes, premiando os menos competentes. Os incentivos gerados pela política industrial, além de retirar capital, também retira trabalhadores das empresas onde eles seriam mais produtivos (transferindo-os para empresas que o Estado acredita serem promissoras). Sendo assim, o Estado acaba dizendo ao empreendedor em qual setor investir. Com a política industrial, não é mais o mercado que determina onde investir mas sim o Estado. O exemplo maior desse absurdo é a indústria automobilística brasileira, que após 50 anos de estímulos governamentais só é capaz de gerar carros ruins e caros."
E a tal da "regulatory capture"?
E a tal da "regulatory capture"?
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