"Não o Estado, mas sim os indivíduos que criam a riqueza; a riqueza de um país se fez ou se pode fazer por meio da poupança, do esforço, dos investimentos nacionais e estrangeiros, criando, desenvolvendo e multiplicando empresas sob a égide de uma economia de mercado; os monopólios públicos e privados são fonte de abusos e A LIVRE CONCORRÊNCIA É O MELHOR INSTRUMENTO DE REGULAÇÃO E DE PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR; as regulações excessivas, os controles de câmbio, da importação e da exportação, as barreiras fiscais e os subsídios são geradores de privilégios indevidos e de corrupção. Todas essas coisas, e outras mais que concorrem com a proposta liberal no continente latino-americano, derivam de nossa própria experiência continental e não exclusivamente dos textos do sr. Adam Smith. Em outras palavras, estão referendadas pela REALIDADE e tendem a se propagar em vista do fracasso do sistema patrimonialista que tivemos até agora e dos desastres provocados pelas aventuras populistas e revolucionárias.
Se se tratasse de um problema rigorosamente técnico, SEM INTERFERÊNCIAS IDEOLÓGICAS, até o perfeito idiota acabaria aceitando como indício de o modelo liberal render melhores resultados. Mas a ideologia [...] é uma dispensa intelectual, umamaneira de explicar o mundo e a sociedade a partir de confortáveis pressupostos teóricos sem recorrer à comprovação. Quando alguma coisa vem pôr em dúvida o dogma a servir de base a todo um código de interpretações até então inamovível e, mais ainda, a tudo aquilo que esse código projetou num destino individual ou na vida de um grupo ou partido, a reação é virulenta".
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